“Uma História ao Fim do Dia”, lembrando que era chegada a hora de pensar em deitar as crianças, teve o mérito de fazer com que fossem elas a querer ficar para a ouvir, isto apesar dos contadores nem sempre se mostrarem à altura da empresa (opinião que é, entenda-se, de adulto em território de infância). O “Vitinho”, alvo de uma acesa controvérsia, que passou ao lado dos destinatários (era, ou não era, um símbolo publicitário?), completava a mini-rubrica que estava agora de regresso à RTP, com o seu figurino de época. Regressos saudados foram os de 2 antigos comunicadores, cada qual na sua especialidade: António Manuel Baptista com “Ciência - a Invenção do Futuro”; e Mário Gonzaga Ribeiro com “Trânsito”; e de um produtor Mário Dias Ramos, desta vez a assinar também a realização de “Ler Portugal”, uma ideia do escritor Mário Braga. Estreia foi a de Vasco Pinto Leite em “Memória do Audiovisual”, rubrica que deu a conhecer várias personalidades que fizeram da expressão artística um complemento da sua profissão. “Não Faça Cenas”, um programa de Jorge Listopad, realizado por Hélder Duarte, reflectia sobre teatro – mais do nosso do que do alheio – acabando por ser um desfile de actualidades a propósito e de crítica metódica, ao jeito do autor.