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Amália Amália da Piedade Rebordão Rodrigues nasceu em Lisboa, na Rua Martim Vaz, freguesia da Pena, a 23 de julho de 1920, segundo o seu Registo de Nascimento, porém a artista celebrava o aniversário no dia 1 de julho de 1920.

Filha de Lucinda da Piedade Rebordão e Albertino de Jesus Rodrigues, foi criada pelos avós.

Amália Rodrigues trabalhou como costureira, bordadeira, operária de uma fábrica de chocolates e rebuçados e foi vendedora de fruta, com a sua irmã Celeste, nas ruas de Alcântara, local para onde se mudou com os avós aos 19 anos.

Desde cedo mostra aptidão para o fado e a sua estreia profissional será no Retiro da Severa em 1939, com enorme êxito. (Continuar a ler)
Amália As digressões internacionais iniciam-se na década de 1940, sendo a primeira em Madrid a convite do Embaixador português, Pedro Teotónio Pereira, em 1943.

Será, também, em 1940 que Amália Rodrigues faz a sua estreia como atriz no Teatro Maria Vitória na revista Ora Vai Tu!

Seguem-se participações em inúmeros filmes: Capas Negras (1946) de Armando de Miranda, que marca o início da sua carreira cinematográfica; Fado: História de Uma Cantadeira (1947) e atuações em programas na Emissora nacional e na RTP.

A sua primeira aparição no conceituado Olympia de Paris foi em 1956, mas a sua projeção internacional levou-a aos quatro cantos do mundo.

O reportório da Diva do Fado conta com êxitos como: "O fado do ciúme", "Estranha forma de vida", "Povo que lavas no rio", Ai, Mouraria", "Fado português", "Casa portuguesa", "Vou dar de beber à dor", "Casa da Mariquinhas", e tiveram como compositores / autores alguns dos mais reconhecidos poetas portugueses contemporâneos, como José Régio, David Mourão-Ferreira, Alexandre O'Neill, Ary dos Santos, Manuel Alegre e José Afonso.

Amália Rodrigues recebeu várias distinções ao longo da vida, nomeadamente a Grã-Cruz da Ordem de Santiago e Espada (1990) e a Medalha da Legião de Honra (1991), entregue por François Miterrand, Presidente da República de França.

Faleceu no dia 6 de outubro de 1999 e os seus restos mortais foram transladados do Cemitério dos Prazeres para o Panteão Nacional a 8 de julho de 2001.
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