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  • Década de 90
  • RTP África e Expo'98 no caminho das novas tecnologias
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Outro acontecimento relevante no início de 1997 foi a entrada em serviço do Teletexto RTP, um jornal impresso ao serviço dos espectadores que, na circunstância, descobriram como era possível ler-se TV. Era, aliás, um dos slogânes do Teletexto: “A programação deste Canal não se vê, lê-se”. E assim era, com efeito. Essa boa surpresa proporcionada pelo pequeno ecrã constituía, para a época, um avanço muito sensível no plano tecnológico em que a RTP movimentava as suas várias operações televisivas. O espectador interessado no novo sistema (e que dispusesse de um receptor convenientemente adaptado para a função) podia “chamar” o texto utilizando as teclas do comando e ir movimentando as páginas consoante o índice que estava disponível logo na primeira janela. O serviço era gratuito e o investimento inicialmente feito pela RTP, na ordem do 70 mil contos, poderia vir a ser rentabilizado por alguma publicidade. Não era esse, porém, o marcador do propósito de existência do Teletexto. O que se fazia questão de salientar é que ele era um veículo informativo, instantâneo, ao serviço do espectador, disponibilizando-lhe breves notícias do País e do estrangeiro, informação cultural, económico-financeira e desportiva, programação dos canais de TV (incluindo a dos 2 privados), horários de comboios e aviões, meteorologia, farmácias de serviço, etc. Tratava-se, pois, de serviço de evidente utilidade pública e que, em alguns dos seus segmentos, era de largo alcance, como referia o jornalista Pedro Luís de Castro, coordenador do novo projecto: “Através da RTPi qualquer emigrante nacional a residir na Austrália ou noutro qualquer país pode ter informação actualizada (em síntese) sobre o que se passa em Portugal.” Sabemos hoje como está diferente o Teletexto que a RTP introduziu em Portugal, como implementou novas possibilidades de consulta (como as legendas, que vão ao encontro das necessidades dos deficientes auditivos) e como se ampliaram e diversificaram os objectivos informativos que são uma das razões da sua existência. Mas, em 1997, as coisas não se passavam bem assim. Era o arranque, mas era, no quadro geral das actividades da RTP, mais um passo em frente no serviço ao espectador.3

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Teletexto - uma nova forma de comunicar

Por excelência, um veículo para a informação útil

E com algumas páginas especialmente dirigidas


3 Uma outra inovação tecnológica tinha sido introduzida nas emissões da RTP, no ano anterior (8 de Dezembro): a difusão de programas no formato 16:9. Segundo uma nota distribuída pela RTP, “os portugueses que se munirem de um aparelho com estas características vão ter a possibilidade de usufruir de uma Ver maisimagem com um tamanho igual àquele que terá a TV do futuro, que será em ecrã panorâmico, com um ganho de 33% mais do que a imagem dos aparelhos dos nossos dias (4:3). O eng.º Ismael Augusto, Director Técnico da RTP, explicava ainda: “A RTP, ao emitir os seus programas no formato 16:9, através da rede terrestre dos canais 1 e 2, utilizará o sistema ‘PAL Plus’. Este sistema teve a sua génese na sequência de ensaios efectuados na Alemanha, no IRT - Instituto de Tecnologia de Rádio e Televisão, com os quais se procurava encontrar uma forma de reproduzir imagens em 4:3 em televisores de Alta Definição e imagens de Televisão de Alta Definição em televisores 4:3. Posteriormente, um Consórcio Europeu, fortemente apoiado na grande indústria de fabrico de equipamentos de televisão, desenvolveu e deu corpo ao sistema.” (Grande Plano, revista da COOPTV, nº 53, 3º trimestre de 1997). Voltar a fechar

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